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Saruê
Didelphis marsupialis:
gambá, saruê ou
raposinha
Os gambás, conhecidos popularmente como saruês ou raposinhas, são mamíferos marsupiais que despertam curiosidade e, às vezes, preocupação nas áreas urbanas.
Aqui, vamos explorar tudo o que você precisa saber sobre esses animais, abordando desde seus hábitos até sua relação com o ambiente urbano.
Onde pode ser
encontrado?
O gambá-de-orelha-preta (Didelphis marsupialis) é amplamente distribuído em áreas verdes, florestas úmidas e regiões arborizadas de diversos países da América Latina, incluindo o Brasil.
Eles podem medir cerca de 40 a 50 cm de comprimento (excluindo a cauda) e pesar entre 1,5 a 5 kg.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, eles são frequentemente encontrados em quintais, telhados e até mesmo em árvores de parques urbanos, especialmente durante a primavera, época de reprodução.
Por serem escaladores ágeis, podem ser vistos tanto no solo quanto em galhos de árvores.
Biologia do
gambá
Habitat e Comportamento
Os gambás são animais solitários e noturnos, adaptados para viver tanto no chão quanto em ambientes elevados.
Apesar de serem tímidos, podem ser vistos em locais movimentados quando estão em busca de alimentos.
Alimentação
A dieta desses marsupiais é bastante diversificada, o que contribui para sua sobrevivência em diferentes ambientes. Eles consomem:
- Insetos, vermes e pequenas cobras;
- Ovos de pássaros;
- Frutas, que correspondem a cerca de 25% de sua alimentação.
Filhotes recém-nascidos alimentam-se exclusivamente de leite materno enquanto estão na bolsa ventral da mãe.
Reprodução
A reprodução dos gambás ocorre na primavera. Com um período de gestação muito curto, de apenas 11 a 12 dias, os filhotes nascem extremamente pequenos e indefesos.
Após o nascimento, eles permanecem na bolsa da mãe por cerca de 70 dias, onde se alimentam e completam seu desenvolvimento.
Apesar de uma fêmea poder gerar até 21 filhotes por vez, geralmente apenas nove sobrevivem.
Relação com a cidade:
impactos e riscos
Adaptação Urbana
Os gambás têm se adaptado cada vez mais às áreas urbanas devido à fragmentação de seus habitats naturais e à escassez de predadores. Eles aproveitam restos de alimentos humanos, lixo e áreas arborizadas para se alimentar e abrigar.
Riscos à saúde humana
Apesar de desempenharem um papel ecológico importante, como o controle de insetos, os gambás podem representar riscos à saúde. Entre os principais problemas estão:
- Leptospirose: Transmitida pela urina;
- Verminoses: Podem ser veiculadas pelas fezes;
- Raiva: Possibilidade de transmissão em casos de mordida.
É essencial manter ambientes limpos e higienizar locais onde o animal tenha passado com água, sabão e álcool.
Como evitar o contato
com gambás?
Embora não sejam agressivos, é importante minimizar o contato entre gambás e seres humanos. Aqui estão algumas dicas para evitar que esses animais se aproximem da sua residência:
- Mantenha o lixo fechado: Utilize lixeiras com tampas bem ajustadas para evitar que sejam atraídos por restos de alimentos.
- Cuide do seu quintal: Remova frutos caídos, restos de comida de pets e mantenha árvores podadas para dificultar o acesso ao telhado.
- Feche buracos e frestas: Telhados, sótãos e locais de difícil acesso podem se tornar abrigo para gambás. Inspecione e vede essas áreas.
- Evite criar esconderijos: Não acumule entulhos ou madeiras no quintal, pois eles podem ser usados como refúgio.
Conclusão
O gambá, saruê ou raposinha (Didelphis marsupialis) é um exemplo de adaptação da fauna silvestre às mudanças ambientais e urbanas.
Embora desempenhem funções importantes no controle de pragas, sua proximidade com humanos exige cuidado e prevenção para evitar possíveis riscos à saúde.
Seguir as dicas mencionadas é essencial para proteger sua casa, mantendo um equilíbrio saudável entre o ambiente urbano e a vida selvagem.
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